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Guia reúne principais dúvidas sobre a dieta livre de glúten

A dieta glúten free é destinada a pessoas com sensibilidade ao glúten ou para pessoas que possuem doença celíaca. Essa forma de alimentação embora restritiva garante qualidade de vida para diversas pessoas que possuem estas condições.

O termo ‘’glúten free’’ vem conquistando um espaço maior tanto em alimentos nas estantes de supermercados, na mídia e no imaginário popular, mas ainda muitas pessoas desconhecem o seu significado. Este termo traduzido para o português é destinado para classificar todo alimento ‘’sem glúten’’ em sua composição.

O glúten é uma proteína que pode ser encontrada em sua forma natural em diversos grãos, como o trigo, a cevada e o centeio. Embora diversos alimentos derivem de grãos que contêm glúten, e por esse motivo sejam majoritários na mesa da população, a proteína que pode gerar inúmeras complicações para pessoas intolerantes ao glúten, aqueles que possuem a doença celíaca. 

A doença celíaca é uma condição crônica que algumas pessoas desenvolvem em seu sistema imunológico no intestino delgado acarretando danos às vilosidades intestinais sempre que ingerem alimentos que contém glúten.

As vilosidades intestinais são pequenas estruturas em forma de dedos que revestem o intestino delgado, elas são responsáveis por absorver os nutrientes presentes nos alimentos. Pessoas com doença celíaca ao ingerirem o glúten têm suas vilosidades prejudicadas. Com o tempo, a reação imunológica ao glúten torna-as achatadas e reduz a capacidade de absorver nutrientes adoecendo o indivíduo. 

Os sintomas da doença celíaca podem variar de uma pessoa para outra e em intensidade. Entretanto, os sintomas mais comuns incluem diarréia, constipação, dor abdominal e inchaço. Além disso, em decorrência do prejuízo a absorção de nutrientes, alguns sintomas incluem fadiga, perda de peso, anemia, irritabilidade, dores articulares e problemas de pele. Sua condição é crônica e não tem cura.

Para manter uma qualidade de vida, pessoas que possuem doença celíaca devem adotar uma dieta estritamente livre de alimentos que contenham glúten em sua composição. Com uma dieta voltada para celíacos é possível reduzir os sintomas e recuperar o revestimento intestinal para uma melhor absorção de nutrientes.

Em alguns países não é obrigatório a indicação no rótulo indicando que um produto contém glúten. Felizmente, no Brasil, é obrigatório que os alimentos rotulados indiquem a presença da proteína caso o produto contenha glúten ou derivados de trigo, centeio, cevada, aveia e seus híbridos. 

Essa exigência foi definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), segundo o RDC n.º 26/2015 que indica que todo produtos que contêm glúten deve exibir a informação “CONTÉM GLÚTEN” em destaque na embalagem, em letras legíveis e em contraste com o fundo. Caso o alimento seja isento de glúten, a embalagem deve apresentar a informação “NÃO CONTÉM GLÚTEN” ou “ALIMENTO ZERO GLÚTEN”.

Entretanto, mesmo que o rótulo indique que o alimento não contém glúten, muitas vezes podem existir traços da proteína, tornando a alimentação do celíaco ainda mais restrita e ocasionando uma angústia ainda maior em familiares e no próprio indivíduo portador da condição.

Como relembra Talita Knupp Souza, após descobrir que sua filha Tainá possuía a alergia alimentar APLV (alergia à proteína do leite de vaca), passou a comprar  apenas produtos que indicavam no rótulo a ausência da substância. Mas “a gente começou a perceber que nem sempre o que estava no rótulo era válido. E ali a gente aprendeu o que era contaminação cruzada”, nos conta.

O mesmo pode acontecer com o glúten: um rótulo pode indicar sua ausência, mas este pode aparecer ali. Em casos assim, ocorre a contaminação cruzada. Na doença celíaca, a contaminação cruzada ocorre quando alimentos sem glúten são preparados ou processados em instalações compartilhadas com alimentos que contêm glúten. Desse modo, pequenas quantidades de glúten podem ser transferidas de utensílios, equipamentos ou superfícies contaminadas para os alimentos, tornando-os inseguros para consumo por pessoas que precisam evitar o glúten. Para uma maior segurança alimentar do celíaco, é preciso ter cuidado ao preparar alimentos tanto em casa quanto em indústrias e restaurantes. 

No caso de Talita, a condição de sua filha foi o motor que impulsionou a criação da Tainá Alimentos; a indústria possui um rigoroso processo de testes para comprovar a ausência de glúten e proteína no leite de vaca em seus produtos, garantindo assim a segurança alimentar de outras crianças e adultos celíacos.

Diversos alimentos contêm glúten, o que dificulta ainda mais a alimentação do celíaco. Os exemplos mais comuns são os seguintes:

  • Pães e produtos de panificação — Podem possuir farinha de trigo, centeio, cevada ou aveia não certificada como livre de glúten);
  • Cereais matinais — Muitos cereais matinais contêm trigo, cevada ou centeio em sua composição. Felizmente grandes marcas como a Nestlé, estão investindo na criação desses produtos destinados a celíacos e pessoas que possuem sensibilidade ao glúten.
  • Produtos à base de trigo — Uma ampla variedade de alimentos entra aqui. Desde massas como macarrão, pizza, até as panquecas e alimentos similares.
  • Salgadinhos e bolachas — Alguns salgadinhos, pretzels, biscoitos salgados, barras de cereais, bolinhos e salgadinhos podem conter glúten, especialmente se forem feitos com farinha de trigo.
  • Molhos e condimentos — Molho de soja, molho inglês e molhos para salada, podem conter glúten em sua composição. 
  • Alimentos processados a base de carne — Salsichas, almôndegas, hambúrgueres pré-fabricados e produtos similares podem conter ingredientes com glúten, como farinha de rosca ou aditivos à base de trigo. 


É importante sempre verificar os rótulos e conferir se o alimento possui ou não glúten para evitar desconfortos e problemas nutricionais. Dê preferência sempre para empresas especializadas no assunto que possuam um rigoroso processo de limpeza e de testes que garantam que o produto não possua o glúten em sua composição.

Diversos são os equívocos relacionados ao termo ‘’glúten free’’, entre eles uma ideia muito preocupante é a que afirma que uma dieta sem glúten ajuda a emagrecer. A dieta isenta de glúten é essencial para pessoas com doença celíaca, pois a condição desencadeia danos ao intestino delgado após ingerir a proteína como demonstramos acima.

É importante esclarecer que seguir uma dieta livre de glúten não está diretamente relacionado ao emagrecimento. Se uma pessoa que não tem doença celíaca ou sensibilidade ao glúten optar por uma dieta livre de glúten para perder peso, é importante entender que a perda de peso não está diretamente ligada à exclusão do glúten em si. Em vez disso, a perda de peso pode ocorrer devido a uma redução geral na ingestão calórica, substituição de certos alimentos processados ou uma mudança geral para uma alimentação mais equilibrada e saudável. Consulte sempre um médico ou nutricionista para evitar prejuízos em sua saúde.

De modo bem direto: a dieta livre de glúten é indicada para pessoas com doença celíaca ou que possuam sensibilidade ao glúten não celíacos. A decisão de adotar uma dieta livre de glúten deve ser baseada em orientação médica adequada e em uma avaliação adequada de suas necessidades dietéticas individuais. 

O glúten é uma fonte de nutrientes em muitos alimentos e pode fornecer carboidratos, proteínas e fibras. Dessa forma, excluí-lo da sua alimentação sem necessidade pode resultar em uma ingestão inadequada de certos nutrientes e em uma dieta menos equilibrada. Além disso, seguir uma dieta, glúten free pode restringir desnecessariamente suas opções alimentares.

Felizmente, a conscientização sobre o público celíaco está aumentando na indústria alimentícia, tornando mais acessível o acesso a esses alimentos. Deixamos a seguir uma lista com algumas orientações de onde encontrar produtos livres de glúten:

  • Supermercados: Grandes redes de supermercados aderiram a seções dedicadas a alimentos sem glúten. Procure por produtos rotulados como “gluten-free” (sem glúten) nas prateleiras;
  • Lojas de produtos naturais e especializadas: Nesses estabelecimentos é possível encontrar uma variedade maior de opções sem glúten, incluindo pães, massas, cereais, snacks e ingredientes alternativos. Em algumas dessas lojas é possível conhecer os produtos da Tainá Alimentos, indústria que possui um rigoroso processo de testes para evitar qualquer tipo de contaminação cruzada; além de outras marcas referências na produção de produtos sem glúten. Procure as lojas de produtos naturais e as lojas especializadas em produtos sem glúten em sua região, com certeza essas lojas apresentarão diversas marcas de produtos livres de glúten para você adicionar em sua alimentação!;
  • Farmácias e lojas de produtos dietéticos: Algumas farmácias e lojas de produtos dietéticos podem ter uma seleção de alimentos sem glúten;

Fonte: Gazeta do Povo

Foto: Freepik

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