Aprender a fazer a leitura correta dos rótulos de alimentos é essencial para qualquer pessoa. No entanto, as pessoas celíacas precisam de atenção redobrada
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Abaixo, descubra quais são os principais cuidados que uma pessoa celíaca deve ter ao escolher produtos dispostos nas gôndolas.
Antes de tudo, precisamos contextualizar sobre a doença celíaca.
Ela é uma condição autoimune causada pela intolerância ao glúten. Quem a contém, deve ficar longe da proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque e alguns doces.
Estima-se que no Brasil tenhamos 1 celíaco para cada 400 brasileiros. Os dados do Conselho Nacional de Saúde revelam que parte da população precisa ter cuidados redobrados com o que consome.
A leitura da tabela nutricional se mantém obrigatória para os celíacos. É através dela que todos os ingredientes utilizados serão revelados, evitando o consumo de algo que desencadeia alguma reação.
A primeira dica, nesse caso, é ficar atento à inscrição “contém glúten”, presente por lei logo após a lista de ingredientes. Caso essa descrição não esteja no rótulo, procure pela espiga ou trigo com o símbolo de proibido.
Dentro da lista de alimentos proibidos para os celíacos, um adendo se faz importante: qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para quem tem intolerância a essa substância.
A próxima dica gira em torno dos aditivos E-14XX. Eles são ingredientes que geram muitas dúvidas aos consumidores e também estão na lista de proibidos para celíacos.
Por ser composto apenas por números, esse código é mais difícil de identificar. Entretanto, são utilizados para categorizar amidos modificados, adicionados a muitos alimentos com o objetivo de emulsionar, estabilizar ou espessar.
O amido em si não é o problema, mas sim sua origem. Se for amido de trigo ou milho, a ingestão é proibida. Já aquelas que advém de batata doce ou arroz são permitidos.
Segundo o Regulamento europeu 1169/2011, o fabricante deverá indicar no rótulo do alimento a existência de glúten ou se há algum vestígio de contaminação cruzada, ou seja, a presença, mesmo que mínima, da substância.
Se nenhuma das informações acima estiver visível no rótulo ou se ficar alguma dúvida, a última dica é entrar em contato com o fabricante e obter informações seguras para o consumo.
Um exemplo de indústria referência em Curitiba no quesito segurança dos alimentos é a Tainá Alimentos.
Especializada em produtos naturais, a Tainá entrega opções alimentícias que preservam a maioria dos nutrientes originais encontrados nos ingredientes naturais.
Além disso, garante a inclusão da correta norma de rotulagem, incluindo cuidados extras para pessoas celíacas. A marca preza ainda pela segurança dos alimentos, tendo todos os produtos livre de contaminação cruzada.
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Fonte: Gazeta do Povo
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